domingo, 6 de setembro de 2009

O vazio que explica, a profecia malditade de estar vazio. Na vontade, o frio de mais um cálculo, inexato. Fechar os olhos não escurece o que não quero ver. Pedir perdão, aos pés da minha própria imagem, já não expurga o erro de continuar.
No choro, a hipocrisia da minha fragilidade, e maduro, rio as escondidas, do despeito da compaixão. Já não posso parar, e os olhos arregalam, face a face, no espelho da alma perdida.
Fugas agora custam caro, te puxam pelo braço, e na cerne do meu ser, cobram o vício que não quero ter; o presente.
Do baralho, puxo o sétimo Ás, e das verdades da trapaça, só tenho a maestria de fazê-la... consecutivamente.
O apelo perde-se no eco da resposta, e oco retorno ao processo da minha perdição, onde já estou graduado.
Doce mente que se cala em todos os momentos, onde, precário, lhe pergunto qual é a razão. Mortais são meus instintos banais. Irreversível é o despertar de manhã.
Com ciência do final do capítulo, releio as páginas amareladas, umedecidas cautelosamente com saliva.
E no final, volto ao começo predito, e num conformado suspiro, piso nos passos marcados, do mesmo caminho.
Estou retrógrado na ida, ancioso na volta.
O avesso explica o lado de fora. Cada vez mais remendado por dentro, pelo exterior uniforme.
as chagas não sangram, enquanto as cicatrizes purgam. trago em meio o sorriso torto, e na ressurreição, a esperança, de quem sabe dessa vez findar.
Mas o irreverssível, é o despertar de manhã.


Esse foi um dia triste, mas que me gerou alguns textinhos... Já não acho esse dia tão ruim.