Que grita, trôpego
seu libertar.
Afoga de todo os desejos
antes mesmo que
os possa desejar.
Tira o bater do meu peito
e decore para si
a carcaça que, do que era, restará.
Sopre em meus olhos areia
e fazei dessas lágrimas
água do mar.
Comprima você em meu leito
e no seu implorar suspeito
arranque de todo meu amar.