quinta-feira, 15 de maio de 2008

A arte redunda,e redonda ainda é arte.
Se multiplica e se torna rarefeita,mas ainda está arte.
Vai pra bem longe,ou mora no repousar do travesseiro,e nos diz arte.
te encurrala,escurraça.esmiuça suas vontades,e nos torna arte.
É o que bem sabe ser,mesmo que tão mal a façamos e nos transforma em arte.

Vou pra lá,para bem além do distante,me perder nas transições que me traz de volta.

Não me espere,não mande recados,nunca antes fui mais tudo do que nada,

Vamos embora também,há lugar para mais um,todo.

Quero cansar e ócio e esquecê-lo,abandoná-lo,no arquivo vivo que consciente,sei ser minha frágil consciência.

Quero buscar,formas e movimentos nas pedras dos meus sapatos.Jamais foram tão belas!

Mas há,de verdade,algo mais belo,que a palavra belo?Ou a bela palavra?

Transmuto e ainda sou arte,mesmo que nunca seja nada além de tudo o que sou.

3 comentários:

maiblup disse...

Foda.

Marco Ferreira disse...

Adoro suas poesias!!!

hei Bia mto intenso cara


"Transmuto e ainda sou arte,mesmo que nunca seja nada além de tudo o que sou."

Adorei essa parte!!
Diz ae, quando veremos os poemas de bar por aki???

bjos, parabéns pelo blog.

Vinícius!!! disse...

mmm